Olá viajantes,
Felizes!? Programando alguma viagem? Que tal a Bahia, pra ser mais específica, que tal a Chapada da Diamantina!? Olha, o lugar é ESPETÁCULAR!!! Merece uma visita de pelo menos uma semana. Localizada a 400 km de Salvador, abrangendo os municípios de Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Ibicoara e Mucugê, a Chapada Diamantina surpreende pela imponência e diversidade de atrativos.
Coragem, espírito aventureiro e muito fôlego são características fundamentais para quem quer desbravar esse paraíso ecológico baiano. Cachoeiras, grutas e morros oferecem ao turista as mais variadas práticas do esporte de aventura. É preciso disposição, pois o espetáculo da natureza dura o dia todo: começa com o nascer do sol e só termina com a noite estrelada. Para entrar na Chapada Diamantina não é preciso pagar nenhuma taxa, mas vale lembrar que algumas atrações dentro do Parque são pagas.

Com uma temperatura média anual de 23ºC as chuvas, na parte da manhã ou no final da tarde, são quase constantes. A Chapada pode ser visitada durante o ano inteiro. No verão as chuvas são mais intensas, aumentando o volume dos rios e cachoeiras.
A região apresenta uma das paisagens mais deslumbrantes do país, com imensos platôs, cachoeiras, grutas profundas, rios subterrâneos, lagoas cristalinas, pedras polidas pela ação das águas, casarões coloniais e antigos caminhos pavimentados por escravos na época do ciclo do ouro e do diamante, além de fauna e flora riquíssimas.
Entre os meses de Novembro e Março, as chuvas são abundantes e regulares - o que não chega a atrapalhar as saídas para os passeios e deixa os rios e as cachoeiras mais bonitas. Já no período de Abril a Outubro, o clima mais seco facilita as expedições de trekkings e caminhadas.
Para quem gosta de orquídeas, os meses de Fevereiro e Março são os mais indicados.
A simpática e hospitaleira cidade de Lençóis é a porta de entrada da Chapada, abrigando grande acervo arquitetônico. É tombada como Patrimônio Histórico.
Há diversas opções de hospedagem na Chapada Diamantina. É possível se hospedar em Lençóis, Mucugê, Igatu, Andaraí e Caeté-Açú. Não deixe de experimentar os pratos típicos da região: cortado de palma, tucunaré frito, buchada de bode e galinha ao molho pardo.
Dicas Gerais: Em Lençóis, aproveite aos mais de três cybercafés e se comunique com o mundo. A cidade recebe muitos turistas estrangeiros e por isso sua infra-estrutura é melhor. Não deixe de comer pizza na pedra; é uma das especialidades paulistanas que deram certo em Lençóis. Para visitar a Lapa Doce em Iraquara, que é área particular, é necessário o contato com Simpliciano de Oliveira Lima, dono da Fazenda Lapa Doce e membro da Sociedade Baiana de Espeleologia, através dos telefones 75 3229-4117 e 75 3331-1487. GUIAS LOCAIS Devido à extensa área do parque e trilhas com bifurcações, o acompanhamento de um guia é indispensável. Para isso, existem as associações locais de guias de ecoturismo; confira os contatos dos guias:
Tel: 75 3334-1425 - Email: acvlencois@hotmail.com - Prefeitura Municipal de Lençóis Te: 75 3334-1121
- Associação dos Condutores de Visitantes de Andaraí - ACVA Tel: 75 3335-2255 Secretaria de Turismo de Andaraí Tel: 75 3335-2118
- Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão / ACV-VC (cidade sede Palmeiras) Tel: 75 3344-1087 Email: acvcapao@yahoo.com.br Secretaria de Turismo de Palmeiras Tel: 75 3332-2211
- Associação de Condutores de Visitantes de Mucugê/ ACVM (trilhas no Vale do Paty) Tel: 75 3338-2414 Prefeitura Municipal de Mucugê 75 3338-2106
Energia elétrica: 220 volts. As casas dos moradores que os turistas encontram durante o trekking não possuem luz elétrica.
Telefones: sistema ligado ao DDD e DDI pela Embratel, sendo possível efetuar chamadas automáticas a cobrar. Há sinal para telefonia celular.
Bancos: Turistas encontram agência do Banco do Brasil que opera para depósitos, saques e câmbio de moedas estrangeiras ou traveller checks.
Cuidados: os trekkings realizados no Parque Nacional exigem o acompanhamento de guias experientes e equipamentos adequados. Boa parte dos poços da Chapada tem águas escuras que dificultam a observação de pedras submersas. Assim, evite mergulhar de cabeça para não correr riscos de acidentes graves.
Aqui vão algumas dicas de lugares para se conhecer por lá...
Cachoeira da Fumaça: uma caminhada de uma hora e meia de subida forte a partir da Vila de Capão (a 68 km de Lençóis) nos leva à parte alta da cachoeira. De um mirante natural é possível contemplar um palco a 340 m de altura, onde a água da cachoeira parece dançar ao sabor do vento em um espetáculo sem igual.
Cachoeira da Primavera: de fácil acesso a pé pela trilha que leva ao Serrano, esta cachoeira oferece um banho refrescante. Localizada a 2 km da cidade de Lençóis (são 45 minutos de caminhada), a cachoeira da Primavera é o primeiro de uma série de espetáculos que a natureza local oferece. Com cerca de 6 metros de altura, formada pelo riacho Grisante, um afluente do Rio Lençóis, a Cachoeira Primavera é uma permanente, com água gelada e forte, ótima para massagear o corpo.
Caverna da Torrinha: descoberta em 1850, a caverna fica em uma propriedade particular em Iraquara, a cerca de duas horas de carro de Lençóis. É totalmente preservada e possui 3 roteiros. No primeiro, o visitante tem acesso apenas às formações básicas de caverna, como as estalactites e estalagmites. O segundo, com 1.500 m, não é aberto para visitação e abriga formações conhecidas como vulcão e a famosa agulha de gipsita. Já no terceiro, de cerca de 2 km, encontram-se o salão branco e as raras helictites com flor de aragonita na ponta.
Cachoeira do Buracão: próximo ao município de Ibicoara, este é um dos locais mais belos da Chapada que foi descoberto em 2001 por um pequeno grupo de turistas. Com mais de 100 metros de queda em forma circular e um impressionante cânion sinuoso, a cachoeira do Buracão é daqueles lugares de tirar o folêgo. Após a vista por cima da queda, é possível atravessar o cânion para ver a cachoeira por baixo.
Cachoeira do Sossego: faz parte do rio Ribeirão. A intensidade da trilha é forte e o caminho é pelas pedras no leito do rio (a 7 km de Lençóis). Há pontos interesssantes ao longo de todo o caminho, tais como antigas áreas de garimpo de diamantes, paredões com dobras geológicas interessantes, plantas e flores de variadas espécies. Ao final de um cânion estreito no rio Ribeirão está a primeira queda com cerca de 15 m e um belo poço de águas escuras, ótimo para um mergulho.
Gruta da Lapa Doce: em uma travessia de 1 km por dentro da gruta, pode-se observar uma grande quantidade de formações como estalactites, estalagmites, cortinas, etc (a 70 km de Lençóis). Diferencia-se da maioria das cavernas da região por ser ampla, arejada e quase toda plana. De suas formações destacam-se os lagos de travertinos, as cortinas, as asas de anjo e o lustre, bem como um rio que deságua na Pratinha.
Gruta da Pratinha: uma enorme piscina natural de águas cristalinas convida o visitante a um mergulho. Para os mais aventureiros, pode ser realizada uma flutuação dentro da gruta para observação das formações e dos peixes, num percurso de cerca de 340m. O local dispõe de uma boa infra-estrutura de apoio com bar, restaurante e sanitários, além do aluguel de equipamentos para mergulho.
Gruta do Lapão: nesta caverna de quartzito, material mais duro e resistente à erosão da água do que a rocha calcária, é possível fazer uma travessia de 900 m em seu interior. Localizada a cerca de 4.5 Km de Lençóis, foi explorada pelos garimpeiros de 1845 a 1871 em busca de diamante e carbonato. É possível fazer rapel na boca da caverna, com aproximadamente 48m de altura, em negativo (sem o apoio dos pés).
Marimbus: espécie de pantanal em pleno sertão, um dos ecossistemas mais ricos da Chapada abriga muitas variedades de peixes, répteis e mamíferos de pequeno porte, além de inúmeras espécies de aves, que encontram neste ambiente condições ideais para reprodução. Acesso de carro até o Remanso e, a partir daí 2 horas de canoa pelo Rio Santo Antônio. Uma trilha leve nos leva ao rio Roncador, às cachoeiras e diferentes formações rochosas.
Morro do Pai Inácio: localizado a cerca de 30 km de Lençóis. São 400 m de trilha até o seu topo, que fica a 1.150 m acima do nível do mar. De lá, avista-se a Serra do Sincorá, a Serra da Bacia e a Serra da Chapadinha. O nome do morro deve-se a uma lenda existente na região, segundo a qual um escravo, Inácio, apaixonou-se pela esposa de um poderoso coronel. Quando ele descobriu o romance, mandou pistoleiros no seu encalço. Inácio foi encurralado no alto da montanha e, não tendo como escapar, saltou com a sombrinha da amada.
Poço Paraíso: vale a pena uma descida ao poço Halley ou poço Paraíso (nome original). Formado pelo rio Lençóis e situado em um cânion, o rio desce por sobre o leito pedregoso e se espalha para o largo, formando o poço com cerca de 3 m de largura por 10 m de comprimento e profundidade máxima de 2 m. O local é excelente para banho e mergulho, inclusive para crianças. A água é gelada e de cor acobreada - como a maioria dos rios da chapada - por causa da grande quantidade de material orgânico que a correnteza traz das nascentes.
Poço Azul: localizado em um sítio em Nova Redenção, a cerca de 110 km de Lençóis, o poço tem 80 metros de extensão com duas cavernas de 20 m2, semelhante ao Poço Encantado, porém menor. A vantagem deste é que é permitido praticar a flutuação na parte da frente do poço, delimitada por cordas. As formações rochosas podem ser observadas com extrema nitidez, dando a sensação de se estar em outra dimensão.
Poço Encantado: um espetáculo da natureza durante todo o ano, especialmente no inverno, quando um raio de sol incide por uma abertura no alto da gruta e o ilumina, deixando suas águas ainda mais azuis. Possui 110 m de comprimento, 70 m de largura e 65 m de profundidade. Localiza-se em Itaité, a 44 km a sudeste de Andaraí. O acesso é feito por um trecho íngreme em que se tem de caminhar lentamente segurando-se em cordas e passando por uma longa escadaria até a boca da caverna.
Rampa do Caim: cerca de três horas caminhando para se chegar a um local que dá uma das vistas mais espetaculares do Vale do Pati e dos rios Paraguaçu e Preto, ambos com suas águas escuras. A trilha é boa e a chegada nem se fala, mas é preciso estar muito "zen" pra curtir a trilha. É preciso estar muito atento pois há muitas pedras soltas e escorregadias e um tombo ali não ia ajudar em nada. A chegada pede um ou mais minutos de silêncio.
Ribeirão do Meio: uma trilha moderada leva até o tobogã natural formado pela corredeira que desce sobre lages de pedras escorregadias e forma uma enorme piscina natural. Juntamente com a Cachoeira Primavera e Poço Halley ou Poço Paraíso, o atrativo faz parte do chamado “roteiro das cachoeiras”, a cerca de 4 km de Lençóis.
Rio Mucugezinho (Poço do Diabo): próximo a Lençóis, o rio de águas avermelhadas é formado por diversas quedas, sendo umas das maiores o Poço do Diabo, que é um bom lugar para nadar e tomar sol. Pequenas corredeiras servem ainda de hidromassagem. Na cachoeira em frente pratica-se o rapel e a tirolesa, e canyonning pelo leito do rio.
Ruínas de Igatu: um conjunto arquitetônico em ruínas de cerca de dois quilômetros quadrados. Elas estão a 12 km do município de Andaraí e são resquícios de uma cidade habitada por garimpeiros na exploração de diamantes. Igatu foi uma das mais ricas cidades mineradoras de diamantes da Bahia. A cidade era toda construída em pedras, e dona de muito luxo e prosperidade. Hoje, apenas pequenos camponeses vivem na região. A decadência veio no século XX, quando as minas se esvaziaram e os moradores passaram a deixar o local. Muitos moradores destruíram as ruas em busca de mais pedras preciosas. Hoje, restam apenas ruínas de um local esquecido, uma história em meio a vales profundos, chapadões e a mistura do verde ao cinza, marrom e rosa da secura do sertão.
Serrano: a descida é agora em busca do leito do rio Lençóis para um banho reconfortante, desta vez no Serrano. O local, de antigo garimpo, é um belvedere natural, de onde se descortina a cidade e o vale do rio São José que, mais adiante, se junta ao primeiro para desaguar no Paraguaçu. O nome Serrano originou-se dos primeiros garimpeiros da área, vindos da região serrana de Minas Gerais. A queda d´água tem aproximadamente 15 m de altura, dividida em várias quedas pequenas; a principal é conhecida como “sonrisal” porque cura qualquer ressaca. As rochas são de tonalidade rósea e incrustadas de seixos, lembrando painéis em mosaico. O Serrano fica a menos de um quilômetro de distância da cidade.
Trilha Morrão/ Fumaça: são 37 km num trekking de forte intensidade. O caminho é uma sucessão de paisagens fantásticas e selvagens: Serra do Veneno, Cachoeira Palmital, vales dos rios Capivara e Capivari, incontáveis cachoeiras, além do incrível visual da cachoeira da fumaça "por baixo". À parte alta da cachoeira é uma caminhada de uma hora e meia de subida forte a partir da Vila de Capão (a 68 km de Lençóis). De um mirante natural é possível contemplar um palco a 340 m de altura, onde a água da cachoeira parece dançar ao sabor do vento em um espetáculo sem igual.
Trilha Vale do Pati: uma das travessias mais famosas e bonitas do Brasil - são cerca de 45 km com belas paisagens dos Campos Gerais e o impressionante Cachoeirão, com várias quedas de 200 m de altura. Diferente da maior parte da Chapada Diamantina, que viveu a ascensão com a exploração diamantífera, o Vale do Pati experimentou o apogeu sócio-econômico com o cultivo de café. Daí a presença das famílias remanescentes dos antigos agricultores que hoje acolhem os turistas em pernoites e refeições típicas que acontecem dentro das suas casas.
O que levar: Calçados confortáveis; Capa de chuva; Máquina fotográfica; Repelente; Roupas leves; Protetor solar; Boné e/ou chapéu.
Bom é isso ai.... Espero que vocês tenham gostado! E se resolverem visitar a Chapada me convidem que eu também vou...
Sem mais...
1 comentários:
Brasil é um dos melhores lugares para passar suas férias. Pois possui lindos hotéis, pousadas, flats e muito mais, e tudo isso a beira mar. Para que voce possa ver o lindo por do sol. A água cristalina, a fauna e flora indiscutivelmente preservados, fazem com que esse paraíso se torne acessível à humanidade.
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