Olá viajantes,

Lençóis Maranhenses tem aproximadamente, 30 mil moradores, sendo que apenas 12 mil vivem na zona urbana. Os outros 18 mil estão espalhados pelos povoados ao redor. O povo de Lençóis é semi-nômade, devido aos dois períodos climáticos existentes nessa região. De dezembro à janeiro é a época de chuvas, quando os habitantes partem para a pesca. Os outros seis meses são dedicados à lavoura e à fabricação de tijolos.
Sobre a vegetação local, o mais típico na região dos lençóis maranhenses são os mangues e a restinga. Alguns manguezais, definidos como mangue-vermelho, podem atingir até 12 m de altura. As dunas avançam até 50 km para o continente e as praias desertas estendem-se por cerca de 70 km.
O clima é o tropical, quente e semi-úmido. A temperatura média anual é de 26ºC. A melhor época para visitar o Parque é entre julho e setembro, pois é quando termina o período de chuvas e as lagoas estão cheias.
Há opções de hospedagem em Barreirnhas e Tutóia. A infra-estrutura deixa um pouco a desejar. O camping selvagem é permitido tanto no Parque quanto nas praias. Uma alternativa de hospedagem é levar uma rede e negociar um abrigo com os moradores.
Bom, sobre a alimentação, os frutos do mar são típicos em Lençóis. As refeições são, geralmente para duas pessoas. A comida caseira e a caipirinha também fazem parte do cardápio dessa região.
E chegamos na melhor parte, as atrações locais...
Atins: Atins é um povoado que fica junto à foz do Rio Preguiças. Para chegar até lá é necessário ir de lancha. Já em terra firme são mais quarenta minutos andando entre dunas e lagoas refrescantes.
Caburé: A pequena vila de Caburé fica perto da Foz do rio Preguiças, incrustada na areia e com simpáticas pousadas pequenos de chalés. Em uma rápida caminhada é possível ir para a praia ou tomar um banho de rio. Passeios com a lancha voadeira pelo rio garantem aventura e boas fotos.
Lagoa Azul: Uma lagoa azul-turquesa, extremamente transparente, que em alguns pontos atinge 1,5m de profundidade, é o destino desse trekking. São, aproximadamente, duas horas de jipe, no sobe e desce das dunas. Depois, ainda é preciso seguir a pé por trinta minutos.
Queimada dos Britos: Considerada o oásis do Parque, Queimada dos Britos é uma das mais longas caminhadas. São quatro horas a pé só de ida a partir do povoado de Sucuruju. Recomenda-se iniciar esse passeio de madrugada para evitar o sol forte. É possível pernoitar nas casas dos moradores, sendo necessário, para isso, uma rede. Durante o percurso pode-se refrescar nas diversas lagoas e também às margens do Rio Negro.
Rio Cardosa: No caminho de Santo Amaro é possível fazer a descida de bóia-cross do Rio Cardosa. As águas calmas e cristalinas proporcionam uma aventura leve, para todas as idades, com cerca de uma hora de duração.
Rio Preguiças: O principal rio da região caracteriza-se por suas águas escuras, tranqüilas, e repleta de peixes. Além das garças, as palmeiras, sua vegetação nativa, dão um espetáculo durante o percurso do rio. O Rio Preguiças deságua no Atlântico e até a sua foz são duas horas, aproximadamente. O passeio pode ser feito por embarcações que saem diariamente de Barreirinhas ou por lanchas alugadas no porto.
Santo Amaro: Um vilarejo no extremo oeste do Parque Nacional oferece pousadas charmosas e acesso a lagoas menos populares dos Lençóis Maranhenses. O acesso é apenas de 4x4 e de Barreirinhas até Santo Amaro são cinco horas de viagem, em média. Uma opção para quem quer um roteiro diferenciado.
O que levar? Boné; Cantil; Chinelo; Máquina fotográfica; Protetor solar e labial; Repelente; Roupas leves; Roupas para banho.
Telefones Úteis: Código de área de Lençóis (DDD) – 98
Prefeitura: 349-1144/1430
Rodoviária: Rua Coronel Godinho 394-1146
Informações Turísticas: 349-0280
Ibama: 231-3010
Aeroporto: 217-6101
Fonte: Web Venture
Bom, essa foi minha dica de destino para o feriado de páscoa, espero que vocês tenham gostado! Como eu vou passar esse feriado dura (sem $) fico aqui esperando vocês me contarem o que fizeram!
Até mais...
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