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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

10 Atitudes Para Poupar o Meio Ambiente Dentro de Casa

Olá viajantes,

Como estão? Espero que bem. Bom, como estamos em uma época de revisão de conceitos e hábitos, eu vim com uma idéia que vale a pena dar uma olhadinha. Muito se falou esse ano em Consciência Ambiental e Vida Sustentável, então eu resolvi dividir com vocês algumas idéias para um consumo mais consciente dentro de casa mesmo.

Enquanto, líderes de países discutem em reuniões, como a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima (COP-16), e o destino do mundo com relação ao aquecimento global, nós podemos fazer a nossa parte para poupar o meio ambiente. Começando dentro de casa, especialmente nesta época otimista em que muitos puderam adquirir seu imóvel (segundo a Caixa Econômica Federal, o volume de crédito em 2011 deve crescer em torno de 30%).

Sendo assim, antes de mobiliar, revestir, reformar ou construir a casa própria, é preciso saber que existem diversos produtos e serviços que são ambientalmente amigáveis se comparados a outros disponíveis no mercado. E, melhor ao contrário do que se imagina, podem ser comercializados pelo mesmo valor ou apresentar um custo-benefício interessante, já que proporcionam economia de serviços básicos como água, luz e gás.

Vejam dez dicas para montar uma casa ambientalmente correta:

1 – Madeira – Prefira a madeira como acabamento, piso e estrutura, pois ela apresenta menor impacto ambiental se comparada ao ferro e ao alumínio e é um recurso renovável e de alta resistência. No entanto, fique atento à sua procedência. Cheque se ela possui o selo FSC (Forest Stewardship Council, em inglês, que garante um manejo sustentável) ou peça para ver o Documento de Origem Florestal (DOF) ou a Guia Florestal (GF) - ambos uma espécie de RG da peça. Em caso de dúvida, opte pelo MDF ou outros aglomerados de madeira. Apesar de exigirem monocultura de pinus e eucalipto, espécies usadas na fabricação dos conglomerados, cerca de 40% de toda sua produção no país possui certificação FSC.
2 - Móveis usados – Antes de procurar mobiliário novo, garimpe em antiquários e em vendas de garagem conhecidas por "família vende tudo". De modo geral, reutilizar exige menos da natureza, pois a peça já foi produzida. Isso também é válido para quem quer renovar o mobiliário já existente. Muitos antiquários aceitam trocas de peças, às vezes, sem cobrar nada. Apenas é necessário levar a mobília para a loja.

3 - Área externa – Se a residência é uma casa, é recomendável que o chão da área externa seja recoberto por pedriscos, gramado ou por materiais que permitam a penetração de água na terra. Evite revestimentos, como o cimento, que impermeabilizam o terreno. Favorecer a infiltração de água no solo ajuda na absorção da chuva evitando enchentes, principalmente, em grandes cidades.

4 – Plantas – Cultive plantas. Manter plantas dentro de casa, na varanda ou no quintal ajuda no conforto térmico da cidade. Além disso, elas consomem o dióxido de carbono (CO2), um dos gases causadores do efeito estufa, realizando o famoso "sequestro de carbono". Porém, dê preferência para plantas provenientes de sua região, evitando as chamadas "exóticas" - elas podem se tornar uma praga para o ecossistema local. Na dúvida, pergunte para a Secretaria de Meio Ambiente do município quais são as plantas endêmicas e, também, as indicadas para serem colocadas no quintal ou na calçada. Plantar a vegetação correta evita, por exemplo, que as raízes destruam o asfalto ou danifiquem a fiação elétrica.

5 - Reutilize a água – Existem diversos sistemas que permitem, principalmente, captar a água da chuva e reutilizar a água da residência - como a do banho. Geralmente, a água da chuva é captada no telhado e desviada para ser armazenada em grandes recipientes. Essa água pode ser usada para lavar a calçada, carros, etc. Com relação a água do banho, segundo a Sabesp, o registro meio aberto de uma ducha por 15 minutos consome 135 litros de água. Essa água pode ser desviada para um reservatório após passar por filtros e tratamentos. Em seguida, ser utilizada nos vasos sanitários, por exemplo.

6 - Energia elétrica – Ao adquirir eletro-eletrônicos verifique qual o consumo de energia deles. Todos os aparelhos comercializados no Brasil possuem uma tabela com letras, por ordem alfabética, de "A", que significa mais eficiência energética, até "E", pior desempenho. Além disso, alguns produtos possuem o Selo Procel de Economia de Energia, concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME). O Selo Procel indica os produtos que apresentam melhores níveis de eficiência energética dentro de sua categoria, ainda mais indicado que o "A".

7 – Tecidos – Opte por revestimentos de mobílias - como sofás, poltronas, cadeiras, pufes - de fibra natural como de bambu, de bananeira, seda, algodão, juta e linho. Quando descartados todos se decompõem mais rapidamente do que, por exemplo, o poliéster - um tipo de plástico. Melhor ainda seria optar por tecidos que não foram tingidos, em sua cor original.

8 – Entulho – Qualquer reforma ou construção gera entulho. Em vez de despejar o material em vias públicas - que é expressamente proibido - ou jogá-lo em lixões e aterros, saiba que é possível reaproveitá-lo. Algumas empresas que comercializam pedras aceitam como doação, pias ou pedaços de granito ou mármore. Com relação ao destino de outros materiais, algumas cidades possuem pontos de coleta que destinam o entulho para a reciclagem. Vale entrar em contato com a prefeitura, em busca desses locais, antes de despejá-lo sem cuidado. São Paulo, por exemplo, têm os EcoPontos onde qualquer pessoa pode levar os resíduos da construção que, depois, serão reciclados. Osasco, na Grande São Paulo, possui uma usina de reciclagem que recebe entulho de pequenas reformas e construções.

9 – Iluminação – Vai trocar as luminárias ou instalá-las no imóvel novo? Dê preferência para lustres e abajures que usam lâmpadas fluorescentes ou Leds. Segundo estudo realizado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), as lâmpadas fluorescentes chegam a ser 79% mais econômicas que as incandescentes - também geram 70% menos calor, reduzindo a necessidade de ar-condicionado ou ventilador. Com relação ao emprego de Led, fabricantes afirmam que a economia com relação à incandescente pode ser de 80%. Porém, cuidado com o descarte, principalmente, das fluorescentes. Elas possuem mercúrio em sua composição, o que pode contaminar o meio ambiente. Alguns fabricantes e lojas recebem as lâmpadas destinando para a reciclagem. Por fim, pinte o teto e as paredes internas com cores claras que ajudam a refletir a luz. E, assim, diminuem a necessidade de iluminação artificial.

10 – Utensílios – Opte por utensílios domésticos que agridam menos o meio ambiente. Como por exemplo, use potes de vidro no lugar do tapeware de plástico, prefira vassouras feitas com madeira certificada, escolha vasos de cerâmica do lugar dos feitos com plástico, entre outros. Sempre, antes de adquirir qualquer produto, reflita sobre qual matéria-prima foi empregada em sua fabricação. Conserve os objetos e lembre-se que você faz parte do meio ambiente.


Espero que essas dicas ajudem... Consciência Ambiental é primordial, especialmente na vida de quem curte e/ou pratica Eco-turismo ou Esportes de Aventura!

Sem mais... 

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