Como estão? Minha dica de destino hoje é o Parque Estadual Intervales uma das maiores e mais conservadas áreas de Mata atlântica. Ele abrange uma área de 41mil hectares nos municípios de Ribeirão Bonito, Guapiara, Iporanga, Sete Barras e Capão Bonito. Da área total só 4% pode ser visitada. O restante está reservado a pesquisas de campo e outras atividades científicas e ecológicas. A sede do Parque fica no município de Ribeirão Bonito, a 270 quilômetros da capital paulista.
Localizado no coração da Mata Atlântica, numa região famosa mundialmente por sua exuberância natural. O parque possui enorme biodiversidade, sendo um dos melhores lugares para a observação da natureza. A riqueza da fauna e flora impressiona, são diversas espécies de bromélias, bicos-de-papagaio, samambaias e, felizmente, muitos palmiteiros.
A Gruta Colorida é a caverna mais procurada por lá, com corredores e riachos internos, com certeza ela é uma das mais belas do parque. O Parque Estadual de Intervales, já mobilizou estudiosos do Brasil e da Espanha, para estimar a quantidade de animais e a saúde da mata brasileira. Atualmente, é administrado pela Fundação Florestal – órgão vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
Se você pensou: “Olha que legal! E onde nós podemos ir por lá?”. Ai vai a resposta!
Cachoeira das Pedrinhas: os primeiros 11km desta trilha são feitos de carro, por uma estrada que dá acesso a uma Base de Vigilância do Parque, denominada São Pedro. O restante (6km) da trilha é a pé.
Cachoeira do Mirante: 4km de percurso que pode ser prolongado, acompanhando o curso do rio, bastante raso e pedregoso.
Cachoeira da Água Comprida: parte do trajeto é por um riacho, durante a caminhada podem-se observar animais como o bugio e o macaco-prego, além de aves, bromélias e orquídeas.
Caminho dos lagos: durante o percurso, observa-se o Morro do Cruzeiro com seus bancos e altar, formando uma igreja a céu aberto. No ponto final de um dos lagos, caminha-se por uma pequena trilha que dá acesso a uma construção antiga, não terminada: o Castelo de Pedra.
Gruta da Mão: a caminhada por esta trilha leva a uma gruta de pequenas dimensões. Nas proximidades observa-se uma figueira de 20 metros de altura, cujas raízes lembram troncos de árvores.
Gruta do Zé Maneco: depois de uma longa caminhada, chega-se a uma gruta com formações calcárias características, além de salões. Há possibilidade de ver durante o percurso, animais como o bugio, macaco-prego, veado, anta e outros.
Gruta Jane Mansfield: esta gruta possui várias formações calcáreas. Para se ter acesso ao seu interior, é preciso passar por um riacho que corta a boca da gruta. Em seu interior encontra-se uma bica d'água e um grande salão.
Gruta do Minotauro: gruta com várias formações calcárias, labirintos e salões; um riacho que passa por dentro da gruta. Durante o percurso, pode-se observar a ocorrências de jacu-guaçus, pica-paus e serelepes, além de diversas espécies de plantas.
Gruta Colorida: No interior da gruta, alguns trechos são percorridos dentro de um riacho.
Gruta do Tatu: é uma gruta úmida, com pequenas dimensões e poucas formações.
Gruta do Fogo: durante o trajeto são comuns os afloramentos rochosos. Na entrada da gruta, as rochas calcárias são revestidas em grande parte por líquens, avencas e begônias. No seu interior há várias formações como estalactites, estalagmites, couves-flores e chão de estrelas.
Gruta Colorida: No interior da gruta, alguns trechos são percorridos dentro de um riacho.
Gruta do Tatu: é uma gruta úmida, com pequenas dimensões e poucas formações.
Gruta do Fogo: durante o trajeto são comuns os afloramentos rochosos. Na entrada da gruta, as rochas calcárias são revestidas em grande parte por líquens, avencas e begônias. No seu interior há várias formações como estalactites, estalagmites, couves-flores e chão de estrelas.
Observação de pássaros: a região abriga muitas espécies de aves endêmicas da Mata Atlântica, um verdadeiro espetáculo para quem curte observação de pássaros, encontram-se nessa área: araponga, choca-da-taquara, choquinha-de-dorso-vermelho, jacutinga, matracão, saíra-sete-cores, tangará, tucano-de-bico-verde e uru. Podem ser observadas aves que ocorrem na baixada, como o tié-sangue e, nas áreas mais altas, espécies como o corocochó e a coruja-listrada.
Trilha da Caçadinha: nessa trilha observa-se a diferença entre mata primária e secundária. No trecho do Rio Água Comprida, destacam-se samambaias-açu, pleitos, xaxins e árvores de grande porte. É possível encontrar animais ou vestígios de anta, veado, cachorro-do-mato e jaguatirica. Essa trilha é uma segunda opção de caminhada para a Cachoeira do Mirante.
Trilha da Espia: leva a uma torre de madeira com 10m de altura. Comporta 20 pessoas, oferecendo uma visão geral da vegetação ao redor e, eventualmente, observação de animais.
Trilha da Roda d'Água: um regato alimenta a roda d'água, que pode ser vista funcionando. Durante o trajeto, observa-se bromélias, samambaias, xaxins, pássaros e pegadas de animais.
Trilha do Mirante da Anta: leva a um dos pontos mais altos da área da Sede do Parque. Durante o percurso, observam-se árvores de grande porte, bromélias e orquídeas, além de aves como macucos, nambus, tucanos e outras.
Trilha do Palmito: durante o seu trajeto, pode-se observar um viveiro de palmitos, espécie em extinção. A trilha leva, ainda, a Casa do Artesão, onde era confeccionado o artesanato local, e a Capela de Santo Ignácio de Loyola, onde periodicamente são celebradas missas.
Bom é isso ai. O lugar é magnífico, visitem! E eu, aguardo noticias da viagem...
Sem mais...
0 comentários:
Postar um comentário