Olá viajantes,
Felizes!? Espero que sim... Que tal uma viagem a Bahia? Mas especificamente Abrolhos...
“Abre os olhos", disse Américo Vespúcio ao navegar pelo arquipélago de Abrolhos. A frase citada se referia aos imensos recifes e corais que se encontram em seus mares. Diz a lenda que foi essa frase que deu origem ao nome do arquipélago. Em 1983 foi instituído como o primeiro parque marinho do país. No total são cinco ilhas constituindo o arquipélago: Santa Bárbara, Redonda, Sueste, Siriba e Guarita. A natureza exuberante, junto com as baleias-jubarte são um convite a uma viagem memorável.
Descoberto já em 1500 por Américo Vespúcio, Abrolhos foi alvo de estudo de Charles Darwin por volta de 1832. As colônias de corais sempre foram uma séria ameaça para os navios. Em 1939 o cargueiro italiano Rosalina naufragou em Abrolhos, virando atração para os mergulhadores. Outra personalidade que aportou no arquipélago foi Jaques Cousteau, famoso pesquisador francês.
O conjunto de recifes, com rica coloração e variedade de tipos é considerado um dos mais interessantes do Atlântico Sul. A fauna é muito rica e peculiar nessa região. Lá é possível observar tartarugas marinhas, atobás mascarados, diversos cardumes, golfinhos e, no inverno, baleias-jubartes.
Abrolhos encontra-se sobre uma enorme formação vulcânica, originada há mais de 50 milhões de anos. Tal fenômeno permitiu a formação de cavernas submersas. As ilhas são compostas de rochas basálticas e sedimentares.
O clima é bom o ano todo. De dezembro a fevereiro a temperatura é mais quente e as águas ficam mais transparentes. De julho a novembro é possível observar as baleias jubartes dando seu espetáculo no mar.
Sobre a hospedagem local. Não é permitido pernoitar no arquipélago, mas há a opção de passar a noite nos barcos. Outra alternativa é ficar em Caravelas e Prado, onde existem instalações simples, mas satisfatórias. A alimentação por lá é meio complicada, as escunas e barcos que levam até o arquipélago oferecem refeições completas. Em Caravelas e Prado é possível encontrar algumas opções de restaurantes.
Algumas das atrações por lá:
Ilha de Santa Bárbara: Sede do arquipélago com 1,5 km de extensão é a única ilha habitada, sendo proibido o desembarque de viajantes. Nela se encontra um gigantesco farol de navegação do reinado de D. Pedro II, que ainda funciona.
Ilha redonda: Com apenas 400 metros a vegetação desta ilha está se recuperando de um grande incêndio ocorrido em 1996.
Ilha Siriba: Única ilha em que é permitido o desembarque de turistas. Tem 300 metros de extensão e 100 metros de largura.
Ilha Sueste: Segunda maior ilha em extensão do arquipélago (500 m), concentra a maior população de Atobá-marrom.
Instituto Baleia Jubarte: O Instituto da Baleia Jubarte foi criado em 1988 para estudar a espécie de baleia Jubarte, principalmente nos períodos de reprodução, de julho a outubro. O instituto tem sede em Caravelas (Rua do Barão do Rio Branco, 26), para que os visitantes possam assistir a vídeos e exposições sobre como ajudar em favor da preservação da espécie.
Junto às comunidades litorâneas da região de Abrolhos, o grupo elabora atividades, como o Programa de Educação e Informação Ambiental, além de outros projetos, a exemplo das patrulhas ecológicas, horta comunitária, atividades comunitárias, desencalhe de cetáceos, curso para mestres e marinheiros e curso para professores.
Ilha Guarita: A menor do arquipélago com apenas 100 m. É formada por um aglomerado de grandes blocos de rochas vulcânicas.
Parcel das Paredes: A apenas 13 quilômetros da costa, o parcel agrupa recifes e corais. Rico em vida marinha, esse local é ideal para mergulhar.
Dicas Gerais: Não se esqueça que é proibido pernoitar nas ilhas, é preciso estar preparado para passar a noite no barco. Não deixe de levar os binóculos para observar as baleias.
O que levar: Boné; Bota; Cantil; Chinelo; Equipamento de mergulho; Filtro solar; Máquina fotográfica; Mochila; Lanterna; Protetor labial; Repelente; Roupa de banho.
Fonte: www.webventure.com.br
O lugar é magnífico espero conhecer logo! Se vocês forem não se esqueçam de me contar como foi!
Até mais...
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