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terça-feira, 15 de março de 2011

Ilha de Itamaracá (PE)

Olá viajantes,

Felizes!? Espero que sim... Agora que o carnaval já acabou, e que o ano enfim começará, eu venho com uma dica excelente pra vocês. Como eu tenho certeza que vocês estarão precisando de uma viagem no próximo feriado. Assim, vocês já podem ir se programando! Bom, e como a idéia e descansar, eu achei que não teria lugar melhor para isso do que a Ilha de Itamaracá em Pernambuco...

Localizada a apenas 47km de Recife, no litoral norte de Pernambuco, a Ilha de Itamaracá, atrai pelas belezas naturais, pela história, pela preservação da natureza e suas praias maravilhosas. O nome Itamaracá quer dizer “pedra que canta” na língua indígena.

Com uma extensão territorial de 65km
, antiga vila de pescadores, possui uma população de 18mil hab. que hoje tem o turismo como principal atividade econômica.

O acesso à ilha se dá pela ponte Presidente Getulio Vargas, e existem ônibus regulares saindo do Recife.

A fundação da vila remonta à época das feitorias e os primeiros registros datam de 1508. Em 1526 já havia sido erguida a capela de Nossa Senhora da Conceição na Vila Velha e onde hoje se encontra a igreja com o mesmo nome.

A ilha pertencia à capitania de Itamaracá, doada a Pero Lopes de Souza em 1534, donatário que governaria a capitania em regime hereditário. Em 1540 foi elevada à categoria de vila e sede da capitania. A capitania foi extinta em 1574 e o território passou a pertencer à capitania de Pernambuco. Nessa época a principal economia da região era a produção de açúcar e continuou prosperando até meados do século XIX. Em 1631 foi invadida pelos holandeses, que nesse mesmo ano, construíram o Forte Orange. O domínio holandês perdurou 23 anos, até 1654, quando a Ilha de Itamaracá foi abandonada e posteriormente ocupada pelos portugueses. A principal fonte econômica até o século XX foi a produção de açúcar nos engenhos. Ainda existe o Engenho de São João, construído em 1747, que foi de propriedade do Conselheiro João Alfredo, redator da Lei Áurea. Conta ainda com o titulo de “Capital da Ciranda”, tradicional forma de expressão artística popular. Pode-se conhecer o Coco de Roda e a Ciranda indo até o bairro de Jaguaribe, no espaço “Estrela de Lia” onde Lia de Itamaracá é a principal representante dessa arte.

A vegetação de Itamaracá é constituída por coqueiros típicos de vegetação tropical e vegetação de restinga. O relevo da cidade é plano. O município situa-se na unidade geoambiental das baixadas litorâneas do Nordeste e apresenta dunas, restingas e mangues. Alguns rios pequenos como o Jaguaribe e o Paripe fazem parte da sua paisagem. Existe também a Lagoa do Pai Tomé. O clima por lá é Tropical e Úmido. Temperatura média anual de 26°C.

As opções de Hospedagem variam entre hotéis e pousadas, já sobre a alimentação, as opções de restaurantes creio que não são muito grandes mais com toda certeza são inteiramente satisfatórias.

Mas, e as atrações locais?

Coroa do Avião: Ao sul da Ilha de Itamaracá fica a ilhota chamada Coroa do Avião. Na verdade, é um banco de areia de 500x100 metros que se formou na década de 80, e hoje conta com barracas e uma pequena estrutura. Pode ser alcançada por barco, velejando ou em uma das inúmeras jangadas que fazem a travessia. Daí é possível ter uma bela vista do Forte Orange e do Canal de Santa Cruz.

Engenho São João: Construído em 1747, possui a primeira moenda a vapor do Brasil. Pertenceu ao Conselheiro João Alfredo (redator da lei Áurea) e é um símbolo preservado do período de apogeu da economia da cana-de-açúcar no estado. Foi cenário de filmes e seriados.

Forte Orange: O Forte Orange foi construído pelos holandeses em 1631, na entrada do Canal de Santa Cruz, ao sul da ilha. Ainda em taipa de pilão, recebeu esse nome em homenagem à casa de Orange-Nassau, que governava os Paises-Baixos na época. Após a rendição holandesa no Recife em 1654, o forte foi abandonado e posteriormente ocupado pelos portugueses que lhe deram o nome de Forte de Santa Cruz de Itamaracá. Sofreu várias modificações ao longo dos séculos e foi tombado como patrimônio histórico em 1938.

Praias: Mais ao norte de Itamaracá está a Enseada dos Golfinhos. Lugar de águas tranqüilas, rodeado por manguezais e coqueiros, um convite ao sossego em meio à natureza exuberante.

O Pontal do Jaguaribe, foz do rio de mesmo nome, cenário belíssimo, mas tido como um lugar perigoso para o banho de mar devido às correntezas que se formam no local.

A praia do Pilar que se estende até o sul da ilha é também muito bonita. Na maré alta sobra apenas uma estreita faixa de areia tornando-a imprópria para uso.

Projeto Peixe-Boi-Marinho: O projeto ambiental criado pelo IBAMA tem o objetivo de estudar e preservar o peixe-boi marinho. Situado próximo ao Forte Orange no sul da ilha, possui 3 oceanários onde os animais são identificados, tratados e reabilitados para a volta ao habitat natural.

Possui também um cinema com projeções de documentários a respeito da história do animal bem como da caça predatória que quase extinguiu a espécie. Além disso, possui monitores que guiam o visitante e uma lojinha de suvenires.

Vila Velha: Umas das mais antigas vilas de Pernambuco, instalada em 1534, sede da antiga capitania de Itamaracá, é um lugar encantador onde o visitante se deixa voltar no tempo. Conta com a igreja de Nossa Senhora da Conceição, casarões antigos e um mirante com vista espetacular da ilha. Na estrada que dá acesso à Vila é possível encontrar trechos de Mata Atlântica inclusive com espécies de grande porte, como é o caso do Visgueiro.


Bom, esse é realmente um lugar que eu adoraria conhecer... Não se esqueçam se vocês visitarem a Ilha de Itamaracá, me contem tudo depois...

Até mais...

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